segunda-feira, novembro 27, 2006

Oh, What a World

"Men reading fashion magazines
Oh what a world it seems we live in
Straight men
Oh what a world we live in
Why am i always on a plane or a fast train
Oh what a world my parents gave me
Always...traveling...but not in love
Still i think im doing fine
Wouldnt it be a lovely headline
Life is...beautiful...on the new york times
Men reading fashion magazines
Oh what a world it seems we live in
Straight men
Oh what a world we live in
Why am i always on a plane or a fast train
Oh what a world my parents gave me
Always...traveling...but not in love
Still i think im doing fine
Wouldnt it be a lovely headline
Life is...beautiful...on the new york times
Oh what a world we live in
Why am i always on a plane or a fast train
Oh what a world my parents gave me
Always...traveling...but not in love
Still i think im doing fine
Wouldnt it be a lovely headline
Life is...beautiful..."


Tradução

Estou quase no fim... daqui a pouco acaba e eu volto a ser feliz! Ultimamente só o que eu quero fazer é contar os minutos para o fim desse semestre. O maior desapontamento que já tive nesses 3 anos de faculdade.

Ando desapontada até com este blog. Essa história do Blogger agora em versão Beta está me deixando tentada. Eu quero que meus posts tenham Tags de assunto. Ou seja, se mais dia, menos dia, vocês acessarem este humilde espaço e houver uma mensagem dizendo que ele foi desativado, não se assustem. Para que isso não aconteça vou ter que descobrir uma forma de ''importar'' o April Fool para o Beta, porque eu quero TAGS!!!! Ou mantê-lo, sem tags, e começar o outro projeto, mas para isso rpecisarei de colaboradores. Alguém se habilita?

Quando eu fico assim, meio insatisfeita, eu gosto de passear por lojas de cds, livros e mais um monte de tralhas pela internet. Então, pensando nisso, e também no Natal que se aproxima, alem das minhas listas de presentes do Submarino e da Livraria Cultura, resolvi fazer o Top 5 das camisetas que eu quero do site Mono e outro com o Top 5 da Reverbcity. Pelo menos é um colírio para os olhos e uma boa opção de presente pra quem está sem criatividade. Com direito as imagens das estampas, mas é melhor olhar nos sites.

Top 5 camisetas Mono:

5- Kaiser Chiefs: "I Predict a Riot" (como eu adoro gritar a letra dessa música)

4- White Stripes: "Seven Nation Army" (mas prefiro a blusa com detalhes nas costas)

3- Arcade Fire: "Rebellion (Lies)" (só é uma pena que não é com a minha frase predileta dessa música)

2- The Strokes: "Reptilia" (depois de NY City Cops, a minha favorita do Strokes, eu acho hehehe)

1- Blur: "Coffe and Tv" (a caixinha de leite, do clipe mais adorável do mundo... bons tempos de Blur)

Top 5 camisetas Reverbcity:

5- Interpol: "Can't you see what you've done to my heart" (trecho da linda canção Slow Hands)

4- Franz Ferdinand (só da banda, porque muitas músicas mereciam destaque)

3- Pixies (com direito a trecho de Velouria, uma das melhores)

2- Black Rebel Motorcycle Club (amo desde a primeira ouvida. Várias músicas mereciam destaque, em especial, Spread Your Love)

1- Ryan Adams (porque eu adoro ele, porque amei essa estampa e porque adoro camisetas vermelhas)

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A música, Oh, What a World, é do disco Want I do queridíssimo, maravilhoso, extraordinário e por aí vai... Rufus Wainwright. Se existisse uma camiseta com o rosto dele, vestido no espírito do Halloween e soltando a franga, como neste vídeo do You Tube, juro que comprava, sem pensar duas vezes. Porque meu lema é: "O Rufus é gay, mas eu casava com ele".

E tem alguma banda, música, filme, seriado, desenho.... que você gostaria de ter uma camiseta? Qual? Como teria que ser? Soltem a criatividade, pra quem não tem nada melhor pra fazer é divertido... Eu já respondo: eu quero uma camiseta do Bowie!!! Óbvio né?! É que todas que encontro são com a mesma foto, só olhar na Mono e na Reverbcity, não gosto muito de nenhuma... Bowie merece coisa melhor!

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Meu próximo texto para a Revista YMSK deve ser sobre o artista de 2006. Tenho até dia 1º para entregá-lo prontinho. O problema é que a escolha está difícil, acirradíssima. Alguém tem sugestões? Mas não esqueçam de dizer o por que? Que nem nos tempos de colégio, resposta completa, senão a professora desconta nota.

I guess I'll see you later...

segunda-feira, novembro 13, 2006

Can't Even Tell

"I may never get what I want
But I'm happy just to die trying
And I hope I ain't done nobody wrong
But I miss you smiling
And I'm looking for a cure cause I'm bored to tears
And I'm stuck in here, stuck out here, stuck in here
We lived through another day
It's a good excuse to celebrate
Take a number knock on wood
We'll find a reason to feel good
I know you know I wanna know how I feel
I can't even tell
No one knows nothing about me
I'm guessing I'll just keep 'em guessing
No one sees what I see
This is my blessing
And I'm looking for a way to get out of here
Get me out of here, out of here, out of here
We lived through another day
It's a good excuse to celebrate
Take a number knock on wood
Find a reason to feel good
I know you know you wanna know how I feel
I can't even tell
I'm out of here, out of here, out of here
I know you know I want to know how I feel
I can't tell
I know you know I'll tell you if it's real
It sounded like a bell
I can't even tell
I can't even tell"



Tradução

Sem mais xingamentos. Nesta última semana recebi mais puxões de orelhas do que se eu somasse a minha vida inteira. Então atendendo a pedidos, depois de um bom tempos em atualizações, resolvi obedecer.

No início do mês ocorreu um evento na PUC chamado Set Universitário. Além de palestras e oficinas também há uma amostra competitiva de trabalhos na área da Comunicação Social. Eu inscrevi alguns trabalhos que tinha feito nos últimos semestres, quase que de brincadeira e também por influência de outras pessoas. E não é que acabei ganhando o prêmio de melhor artigo?!

A música "Can't even Tell" do Soul Asylum foi escolhida a dedo, porque não só essa é a banda que faz a trilha sonora da minha vida mas também porque eu "nem posso explicar" qual foi a sensação de ouvir meu nome sendo anunciado como vencedor. Para se ter uma idéia, eu não lembro de nada que aconteceu entre o momento que me chamaram até eu fazer todo o trajeto até o palco pra receber o prêmio.

Então, sem mais delongas, aqui está meu artigo vencedor. Ele foi publicado no Jornal da Manhã que foi feito na disciplina de Produção em Jornal, semestre passado. E por incrível que pareça não é sobre música, e sim sobre política. Lá vai...

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O retrato do caseiro que derrubou o ministro
por Lidiana de Moraes

“O senhor é um exemplo para os meus filhos”. Este foi o comentário da senadora Heloísa Helena (PSol – AL) durante o depoimento na CPI que ocorreu no dia 23 de março. O exemplo em questão é o caseiro Francenildo Santos Costa, o responsável pela queda do até então “inabalável” ministro Antônio Palocci.

O caseiro foi a principal testemunha no processo que culminou no dia 29 de março com o afastamento do ministro da Fazenda e também do presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso. Mas quem é este brasileiro que denunciou um dos nomes mais poderosos do governo Lula?

A participação de Francenildo na CPI foi o ponto alto de uma série de denúncias feitas pelo delegado Benedito Antônio Valencise e do motorista Francisco das Chagas Costa. O papel do caseiro na atual crise do governo vem sendo comparado com o vivido por Eriberto França, o motorista que detonou o esquema PC Farias.

Nildo, como é conhecido, chegou a Brasília em 1995, como tantas outras pessoas buscando uma vida melhor. Em 1999, indicado pela patroa de sua mãe, foi trabalhar na casa localizada no Lago Sul da capital, que sete anos depois ficaria conhecida como a “Mansão dos prazeres”.

Quando a casa onde trabalhava foi alugada, Santos Costa passou a trabalhar para um grupo de Ribeirão Preto formado por nomes como Rogério Buratti, Vladimir Poletto e Ralf Barquette. Estes eram responsáveis pela organização de reuniões e festas que misturavam negociatas políticas, churrasco e garotas de programa.

Francenildo é a representação da maioria dos brasileiros: “Pensei que era um pessoal honesto e depois vi toda esta sujeira. Pessoas assim não deveriam estar em cargos importantes”. Além do caseiro, trabalhavam na residência o motorista Francisco das Chagas Costa, uma empregada e mais duas funcionárias que eram pagos sempre com dinheiro tirado da maleta que Poletto carregava.

Antes de Francenildo aparecer, Palocci negava ter comparecido a essas “reuniões entre amigos”. Mas o caseiro confirmou as visitas do ex-ministro, chamado de “chefe” por seus assessores, sempre em um carro Peugeot prata e com os vidros pretos, e não se deixou intimidar pelas pressões da base governista: “Eu não sou nada perto dele. Mas ele está mentindo”.

Ainda na tentativa de desacreditar o depoimento de Francenildo, seu sigilo bancário foi quebrado, revelando grandes depósitos de dinheiro que teriam sido feitos pela oposição para comprar seu testemunho. Indignado pela invasão que sofreu o caseiro pergunta: “Por que não pegam o cartão do chefe e tiram um extrato?”.

Desta forma foi divulgada a história pessoal do caseiro. A sua mãe, Dona Benta Maria Santos Costa, então com 15 anos, teve um caso com o empresário Eurípedes da Silva. O dono de linhas de ônibus no Piauí não quis assumir a paternidade do filho que conheceu quando ele já tinha 14 anos. Em dezembro de 2005, Francenildo decidiu entrar na justiça pedindo um exame de DNA. Temendo a reação da família ao saber do filho fora do casamento, Eurípedes propôs um acordo ao caseiro. Assim entre janeiro e março foi depositado em sua conta na Caixa Econômica Federal um valor próximo a R$ 38 mil.

Francenildo, além de religioso e palmeirense, demonstrou ter muita coragem ao envolver o principal ministro do governo e seus assessores de Ribeirão Preto com o crime e o abuso de poder. Agora quem teme as represálias é sua mãe: “Peço ao presidente que não faça nada com meu filho”. Dona Benta não devia se preocupar, de acordo com o presidente Lula, seu filho é apenas “um simples caseiro”.

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Era isso... eu volto... talvez com listas... talvez com um conto que estou tentando acabar faz dias. Na verdade se eu publicar este conto vais er por influência de um amigo que me mandou deixar de ser besta e colocar meus textos à luz... só digo que é um conto meio diferente, quase como um jogo em busca de referências. Mas quando ele aparecer por aqui explico melhor.

Tem texto meu na Revista YMSK, dessa vez sobre Tim e Jeff Buckley, com direito a erro de cálculo matemático (que vai ser arrumado) causado pela minha digitação tosca.

I guess I'll see you later...