quarta-feira, março 21, 2007

O FIM!!!

A partir de hoje o April Fool, fecha as portas...
Mas sem motivos para tristeza...
Mais devaneios em novo endereço:

http://receituariopop.blogspot.com

Não esqueçam de atualizar seus links!!!

I guess I'll see you later...

segunda-feira, janeiro 08, 2007

The End has no End

"One by one,
Tiking timebombs won,
It's not a secret to the government
Is keeping you dump,
Oh it’s the other way around
Wait, what’s that sound?
One by one, baby here we come
He want’s it easy,
He want it relaxed
Said I can do a lotta things, but I can’t do that
Two steps forward then three steps back alright
Won’t you take a walk outside,
Oh no,
Can’t you find another guy,
Oh no,1,9,6,9, what’s that sound,
Oh no
Keeping down the underground
Oh no,
The end has no end,
The end has no end,
The end has no end,
He want it easy,
He want it relaxed,
Said I can do a lotta things but I can’t do that,
Two steps forward then three steps back,
It won’t be easy
Won’t you take a walk outside,
Oh no,
Can’t you find another guy,
Oh no,
1.9.6.9, what’s that sound,
Oh no
Keeping down the underground
Oh no,
The End has no end"

Tradução

Feliz Ano Novo para todos, mesmo que atrasado! Com a chegada de 2007, vem as resoluções para este novo período que está aqui! A minha principal decisão até agora é encerrar o April Fool. Sim, isso mesmo... perdi a paciência com a minha própria tosquice.

Se é para fazer algo vamos fazer bem feito, não é mesmo! Por isso eu vou preparar um blog novinho e com tags hehehe! Mas só para quando voltar as aulas. Por enquanto vou continuar planejando. O domínio eu já tenho reservado, mas ainda não pensei em todas as mudanças que quero fazer. Até estava pensando em convidar mais pessoas para dividir o espaço, fazer um trabalho em conjunto, mas ainda não sei... vai que até Março eu mude de idéia, mantenha o AF funcionando, só meu, e abro o outro acompanhada!

Por esse motivo se alguém quiser dar dicas do que acha que este novo blog precisa e o que não deve ter, é só deixar um comentário aqui, que levarei tudo em conta. E quanto ao template, vai ser o mais simples que o blogger tiver, a nãos er que eu arranje alguém que personalize um pra mim, o que eu duvido hehehe! Logo que eu estiver com tudo pronto, comunico aos meus leitores fiéis.

Mas antes de terminar, depois de 2 listas preliminares durante o ano, chega a hora de apresentar a minha lista final dos 21 melhores discos de 2006 (com algumas novidades que não haviam aparecido até então) e também as minhas 3 maiores decepções.

Lista final dos 21 melhores discos de 2006:

21) "Bande A part" - Nouvelle Vague
20) "Tired of Hagin' Around" – The Zutons
19) "Pieces of the People we Love" – The Rapture
18) "Castaways and cutouts" – The Decemberists
17) "Super Extra Gravity" – The Cardigans
16) "Rather Ripped" – Sonic Youth
15) "Pearl Jam" – Pearl Jam
14) "Razorlight" – Razorlight
13) "Jarvis" – Jarvis Cocker
12) "Riot City Blues" – Primal Scream
11) "Blackholes and revelations" – Muse
10) "Playing the Angel" – Depeche Mode
09) "Modern Times" – Bob Dylan
08) "Begin To Hope" – Regina Spektor
07) "Ten Silver Drops" – Secret Machines
06) "Through my Windowpane" – Guillemots
05) "Simpatico" – The Charlatans UK
04) "First Impressions of Earth" – The Strokes
03) "Waterloo to Anywhere" – Dirty Pretty Things
02) "Sam's Town" – The Killers
01) "Broken Boy Soldier" – The Raconteurs

As 3 maiores decepções de 2006:

03) "Eyes Open" - Snow Patrol: os fãs desta banda que me desculpem mas eu não consegui. Eu já gostava de SP há algum tempo e fui ouvir este disco com altas expectativas e quebrei a cara. Algumas músicas funcionam bem sozinhas, ams o conjunto não me agradou.

02) "Bright Idea" - Orson: ao contrário do Snow Patrol eu não tinha expectativa alguma em relação a essa banda, mas ouvi o disco motivada pela faixa No Tomorrow, que é muito divertida. É... mas fica só nessa música porque o resto é melhor nem comentar!

01) "Yes Virginia" - The Dresden Dolls: posso até ouvir algumas ofensas por isso, mas não consegui digerir o disco desta banda que eu achava bem interessante. Ainda tenho a esperança de ouvir Yes Virginia e compreendê-lo, mas por enquanto larguei de mão. Não me emociona e nem me diz muita coisa, quem sabe com o tempo....

*******

Então era isso, ao som do Strokes, eu me despeço e aguardo as sugestões de todos.

I guess I'll see you later...

segunda-feira, novembro 27, 2006

Oh, What a World

"Men reading fashion magazines
Oh what a world it seems we live in
Straight men
Oh what a world we live in
Why am i always on a plane or a fast train
Oh what a world my parents gave me
Always...traveling...but not in love
Still i think im doing fine
Wouldnt it be a lovely headline
Life is...beautiful...on the new york times
Men reading fashion magazines
Oh what a world it seems we live in
Straight men
Oh what a world we live in
Why am i always on a plane or a fast train
Oh what a world my parents gave me
Always...traveling...but not in love
Still i think im doing fine
Wouldnt it be a lovely headline
Life is...beautiful...on the new york times
Oh what a world we live in
Why am i always on a plane or a fast train
Oh what a world my parents gave me
Always...traveling...but not in love
Still i think im doing fine
Wouldnt it be a lovely headline
Life is...beautiful..."


Tradução

Estou quase no fim... daqui a pouco acaba e eu volto a ser feliz! Ultimamente só o que eu quero fazer é contar os minutos para o fim desse semestre. O maior desapontamento que já tive nesses 3 anos de faculdade.

Ando desapontada até com este blog. Essa história do Blogger agora em versão Beta está me deixando tentada. Eu quero que meus posts tenham Tags de assunto. Ou seja, se mais dia, menos dia, vocês acessarem este humilde espaço e houver uma mensagem dizendo que ele foi desativado, não se assustem. Para que isso não aconteça vou ter que descobrir uma forma de ''importar'' o April Fool para o Beta, porque eu quero TAGS!!!! Ou mantê-lo, sem tags, e começar o outro projeto, mas para isso rpecisarei de colaboradores. Alguém se habilita?

Quando eu fico assim, meio insatisfeita, eu gosto de passear por lojas de cds, livros e mais um monte de tralhas pela internet. Então, pensando nisso, e também no Natal que se aproxima, alem das minhas listas de presentes do Submarino e da Livraria Cultura, resolvi fazer o Top 5 das camisetas que eu quero do site Mono e outro com o Top 5 da Reverbcity. Pelo menos é um colírio para os olhos e uma boa opção de presente pra quem está sem criatividade. Com direito as imagens das estampas, mas é melhor olhar nos sites.

Top 5 camisetas Mono:

5- Kaiser Chiefs: "I Predict a Riot" (como eu adoro gritar a letra dessa música)

4- White Stripes: "Seven Nation Army" (mas prefiro a blusa com detalhes nas costas)

3- Arcade Fire: "Rebellion (Lies)" (só é uma pena que não é com a minha frase predileta dessa música)

2- The Strokes: "Reptilia" (depois de NY City Cops, a minha favorita do Strokes, eu acho hehehe)

1- Blur: "Coffe and Tv" (a caixinha de leite, do clipe mais adorável do mundo... bons tempos de Blur)

Top 5 camisetas Reverbcity:

5- Interpol: "Can't you see what you've done to my heart" (trecho da linda canção Slow Hands)

4- Franz Ferdinand (só da banda, porque muitas músicas mereciam destaque)

3- Pixies (com direito a trecho de Velouria, uma das melhores)

2- Black Rebel Motorcycle Club (amo desde a primeira ouvida. Várias músicas mereciam destaque, em especial, Spread Your Love)

1- Ryan Adams (porque eu adoro ele, porque amei essa estampa e porque adoro camisetas vermelhas)

********

A música, Oh, What a World, é do disco Want I do queridíssimo, maravilhoso, extraordinário e por aí vai... Rufus Wainwright. Se existisse uma camiseta com o rosto dele, vestido no espírito do Halloween e soltando a franga, como neste vídeo do You Tube, juro que comprava, sem pensar duas vezes. Porque meu lema é: "O Rufus é gay, mas eu casava com ele".

E tem alguma banda, música, filme, seriado, desenho.... que você gostaria de ter uma camiseta? Qual? Como teria que ser? Soltem a criatividade, pra quem não tem nada melhor pra fazer é divertido... Eu já respondo: eu quero uma camiseta do Bowie!!! Óbvio né?! É que todas que encontro são com a mesma foto, só olhar na Mono e na Reverbcity, não gosto muito de nenhuma... Bowie merece coisa melhor!

*******

Meu próximo texto para a Revista YMSK deve ser sobre o artista de 2006. Tenho até dia 1º para entregá-lo prontinho. O problema é que a escolha está difícil, acirradíssima. Alguém tem sugestões? Mas não esqueçam de dizer o por que? Que nem nos tempos de colégio, resposta completa, senão a professora desconta nota.

I guess I'll see you later...

segunda-feira, novembro 13, 2006

Can't Even Tell

"I may never get what I want
But I'm happy just to die trying
And I hope I ain't done nobody wrong
But I miss you smiling
And I'm looking for a cure cause I'm bored to tears
And I'm stuck in here, stuck out here, stuck in here
We lived through another day
It's a good excuse to celebrate
Take a number knock on wood
We'll find a reason to feel good
I know you know I wanna know how I feel
I can't even tell
No one knows nothing about me
I'm guessing I'll just keep 'em guessing
No one sees what I see
This is my blessing
And I'm looking for a way to get out of here
Get me out of here, out of here, out of here
We lived through another day
It's a good excuse to celebrate
Take a number knock on wood
Find a reason to feel good
I know you know you wanna know how I feel
I can't even tell
I'm out of here, out of here, out of here
I know you know I want to know how I feel
I can't tell
I know you know I'll tell you if it's real
It sounded like a bell
I can't even tell
I can't even tell"



Tradução

Sem mais xingamentos. Nesta última semana recebi mais puxões de orelhas do que se eu somasse a minha vida inteira. Então atendendo a pedidos, depois de um bom tempos em atualizações, resolvi obedecer.

No início do mês ocorreu um evento na PUC chamado Set Universitário. Além de palestras e oficinas também há uma amostra competitiva de trabalhos na área da Comunicação Social. Eu inscrevi alguns trabalhos que tinha feito nos últimos semestres, quase que de brincadeira e também por influência de outras pessoas. E não é que acabei ganhando o prêmio de melhor artigo?!

A música "Can't even Tell" do Soul Asylum foi escolhida a dedo, porque não só essa é a banda que faz a trilha sonora da minha vida mas também porque eu "nem posso explicar" qual foi a sensação de ouvir meu nome sendo anunciado como vencedor. Para se ter uma idéia, eu não lembro de nada que aconteceu entre o momento que me chamaram até eu fazer todo o trajeto até o palco pra receber o prêmio.

Então, sem mais delongas, aqui está meu artigo vencedor. Ele foi publicado no Jornal da Manhã que foi feito na disciplina de Produção em Jornal, semestre passado. E por incrível que pareça não é sobre música, e sim sobre política. Lá vai...

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O retrato do caseiro que derrubou o ministro
por Lidiana de Moraes

“O senhor é um exemplo para os meus filhos”. Este foi o comentário da senadora Heloísa Helena (PSol – AL) durante o depoimento na CPI que ocorreu no dia 23 de março. O exemplo em questão é o caseiro Francenildo Santos Costa, o responsável pela queda do até então “inabalável” ministro Antônio Palocci.

O caseiro foi a principal testemunha no processo que culminou no dia 29 de março com o afastamento do ministro da Fazenda e também do presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso. Mas quem é este brasileiro que denunciou um dos nomes mais poderosos do governo Lula?

A participação de Francenildo na CPI foi o ponto alto de uma série de denúncias feitas pelo delegado Benedito Antônio Valencise e do motorista Francisco das Chagas Costa. O papel do caseiro na atual crise do governo vem sendo comparado com o vivido por Eriberto França, o motorista que detonou o esquema PC Farias.

Nildo, como é conhecido, chegou a Brasília em 1995, como tantas outras pessoas buscando uma vida melhor. Em 1999, indicado pela patroa de sua mãe, foi trabalhar na casa localizada no Lago Sul da capital, que sete anos depois ficaria conhecida como a “Mansão dos prazeres”.

Quando a casa onde trabalhava foi alugada, Santos Costa passou a trabalhar para um grupo de Ribeirão Preto formado por nomes como Rogério Buratti, Vladimir Poletto e Ralf Barquette. Estes eram responsáveis pela organização de reuniões e festas que misturavam negociatas políticas, churrasco e garotas de programa.

Francenildo é a representação da maioria dos brasileiros: “Pensei que era um pessoal honesto e depois vi toda esta sujeira. Pessoas assim não deveriam estar em cargos importantes”. Além do caseiro, trabalhavam na residência o motorista Francisco das Chagas Costa, uma empregada e mais duas funcionárias que eram pagos sempre com dinheiro tirado da maleta que Poletto carregava.

Antes de Francenildo aparecer, Palocci negava ter comparecido a essas “reuniões entre amigos”. Mas o caseiro confirmou as visitas do ex-ministro, chamado de “chefe” por seus assessores, sempre em um carro Peugeot prata e com os vidros pretos, e não se deixou intimidar pelas pressões da base governista: “Eu não sou nada perto dele. Mas ele está mentindo”.

Ainda na tentativa de desacreditar o depoimento de Francenildo, seu sigilo bancário foi quebrado, revelando grandes depósitos de dinheiro que teriam sido feitos pela oposição para comprar seu testemunho. Indignado pela invasão que sofreu o caseiro pergunta: “Por que não pegam o cartão do chefe e tiram um extrato?”.

Desta forma foi divulgada a história pessoal do caseiro. A sua mãe, Dona Benta Maria Santos Costa, então com 15 anos, teve um caso com o empresário Eurípedes da Silva. O dono de linhas de ônibus no Piauí não quis assumir a paternidade do filho que conheceu quando ele já tinha 14 anos. Em dezembro de 2005, Francenildo decidiu entrar na justiça pedindo um exame de DNA. Temendo a reação da família ao saber do filho fora do casamento, Eurípedes propôs um acordo ao caseiro. Assim entre janeiro e março foi depositado em sua conta na Caixa Econômica Federal um valor próximo a R$ 38 mil.

Francenildo, além de religioso e palmeirense, demonstrou ter muita coragem ao envolver o principal ministro do governo e seus assessores de Ribeirão Preto com o crime e o abuso de poder. Agora quem teme as represálias é sua mãe: “Peço ao presidente que não faça nada com meu filho”. Dona Benta não devia se preocupar, de acordo com o presidente Lula, seu filho é apenas “um simples caseiro”.

********

Era isso... eu volto... talvez com listas... talvez com um conto que estou tentando acabar faz dias. Na verdade se eu publicar este conto vais er por influência de um amigo que me mandou deixar de ser besta e colocar meus textos à luz... só digo que é um conto meio diferente, quase como um jogo em busca de referências. Mas quando ele aparecer por aqui explico melhor.

Tem texto meu na Revista YMSK, dessa vez sobre Tim e Jeff Buckley, com direito a erro de cálculo matemático (que vai ser arrumado) causado pela minha digitação tosca.

I guess I'll see you later...

quinta-feira, outubro 26, 2006

Cold Rain

"I walk in cold rain
With my telescope in my hand
I had to go 27,000 miles with this cane
Now it's broken into pieces
And so little time remains
I hear these voices in the air
And I know they're just repeating
The language of the land
And the sky that I survey
I'm reciting all the verses
Praying straight from a book beside my bed
It's different now I'm here
Every question's coming dead
Yeah, I've gone so many places
That I don't know where I'm at
Came right out of the story
And now I can't come back
And these voices lead me on
But I know they're just repeating
The language of the land
And the sky that I survey
Everywhere I have to go
Is so very far away, away
Yeah, so far away - too far away
I get these voices in my head
But I know they're just repeating
The language of the land
And the sky that I survey
Everywhere I have to go
Is so very far away
I walk in cold rain
I've got my telescope in my hand
I had to go 27,000 miles with this cane
But it's broken into little pieces
And so little time remains
I walk in cold rain
I walk in cold rain
(Cold rain coming down)
I walk in cold rain, cold rain
(Cold rain coming down)
I feel it (cold rain coming down)
I feel it (cold rain coming down)
And it's cold rain coming down"



Tradução

É melhor alguém parar o mundo rápido porque estou ficando enjoada e quero descer rápidinho. Uso a palavra enjoada que é para não dizer tonta, porque mais do que eu sempre fui é meio difícil ficar.

Na verdade estou apenas cumprindo deveres burocráticos. Vontade de escrever eu não tenho. Mas como não agüentava ficar revendo a matéria do Andy/Edie (que não me traz boas lembranças) me obriguei a escrever algo mais.

Aqui no meu mundinho tem feito muito calor, mas agora parece que o tempo vai mudar de rumo também. Talvez seja isso que eu necessite, mudanças de rumo. Para isso eu vou me deixar levar pela maré, como legítimo peixinho que sou.

Não sou muito fã de dias de chuva, ams isso apenas nos dias que eu tenho que sair de casa e enfrentá-la contra própria vontade. Em compensação, eu amo a chuva nos dias em que eu não quero fazer nada. Simplesmente fico sentada assistindo ela cair. Mas ficar deitada só ouvindo o barulinho das gotas do lado de fora também é maravilhoso. Ou então (principalmente na praia) tomar banho de chuva parece que renova a alma.

Pensando nisso resolvi fazer o top 8 músicas para ouvir em dias de chuva. Here we go...

8- Madonna: "Rain"
7- Blind Melon: "No Rain"
6- B.J. Thomas: "Rain Drops Keep Falling on my Head"
5- Travis: "Why Does It always Rain on Me"
4- Screaming Trees: "Cold Rain"
3- Smashing Pumpkins: "Raindrops + Sunshowers"
2- Garbage: "Only Happy When It Rains"
1- The Cult: "Rain"

********

Vamos dar os méritos para a idéia. Como eu não sabia o que escrever copiei o tema do blog Topismos que é muito legal, e como diz o nome serve para você exercer sua função de Rob Flemming.

A letra de música deveria ser a do The Cult, mas como estou trabalhando em uma matéria especial sobre eles resolvi deixar para uma próxima. Sem contar que tenho ouvido muito Screaming Trees ultimamente.

Mas por enquanto é isso. Fico aqui esperando a chuva, que de preferência vai chegar em meio aos raios de sol e formar um lindo arco-íris.

I guess I'll see you later...

quinta-feira, outubro 19, 2006

Femme Fatale

"Here she comes, you better watch your step
She's going to break your heart in two, it's true
It's not hard to realize
Just look into her false colored eyes
She builds you up to just put you down, what a clown
'Cause everybody knows (She's a femme fatale)
The things she does to please (She's a femme fatale)
She's just a little tease (She's a femme fatale)
See the way she walks
Hear the way she talks
You're put down in her book

You're number 37, have a look
She's going to smile to make you frown, what a clown
Little boy, she's from the street
Before you start, you're already beat
She's gonna play you for a fool, yes it's true
'Cause everybody knows (She's a femme fatale)
The things she does to please (She's a femme fatale)
She's just a little tease (She's a femme fatale)
See the way she walks
Hear the way she talks"


Tradução

Como eu já tinha dito um tempo atrás eu tenho que escrever uma matéria sobre Pop Art para a disciplina de Produção em Revista. Na verdade eu já tinha escrito a matéria baseada na peça Andy/Edie. Mas por problemas nas fotografias eu acabei tendo que refazer tudo. Na verdade aidna estou refazendo.

A verdade é que toda vez que eu começo a gostar de algum texto meu posso ter certeza que vai surgir algum empecilho que faça com que eu o descarte. E é justamente o que aconteceu com a minha primeira matéria. Digamos que eu não consegui as fotos do Andy e da Edie (da peça) que eu precisava para ilustrar a matéria. Os motivos eu já queiro deixar para trás, não quero ficar me apegando no passado.

Mas para não sentir que perdi meu tempo escrevendo vou usar este espaço para publicar a versão 1 que nunca mais será utilizada. Também vou por duas fotos da peça que eu tirei e gostei. Lá embaixo eu ponho os créditos. Até mudei o título da matéria que é para encaixar melhor com os acontecimentos que fizeram com que ela fosse descartada.

Então lá vai....

*********
Onde está Andy Warhol?
As luzes vermelhas são um indício de que não estamos em um lugar comum. Pessoas vestidas como se não estivessem na moda, mesmo usando o modelo da última coleção. A música tocando poderia fazer parte de qualquer festa repleta de famosos em Nova York, mas o vinho e as conversas transportam até a vernissage de algum artista célebre.

A sensação de que algo vai acontecer a qualquer momento está no ar mas, mesmo assim, você não está preparado para o instante em que uma mulher invade o anfiteatro usando um megafone que faz o barulho de uma sirene. Logo os berros se espalham de forma raivosa, transformando a atmosfera vermelha em um verdadeiro inferno sonoro. Ela poderia ter dito: “Prazer, meu nome é Valerie Solanas e eu atirei em Andy Warhol”, mas o texto não é este. Mas onde está Andy Warhol?

As portas se abrem, e lá está ele, o responsável por toda essa história, colocado em um pedestal, sua imagem refletida nas paredes da Factory. Para um homem da importância de Andy, uma coisa é indispensável. Não é possível cuidar de uma fábrica de ícones pop sozinho, então surge ninguém menos do que Gerard Malanga. À primeira vista ele não parece real e sim apenas mais algum dos inúmeros protegidos de Warhol, obcecado pela busca do sucesso. O que não ficamos sabendo é que Malanga era muito mais que isto. O poeta, fotógrafo e diretor de cinema nascido no Bronx, inspirou o pai da Pop Art tanto quanto foi inspirado, juntos fundaram a revista Interview, trabalhando de assistente-chefe por três anos e ainda buscou o estrelato protagonizando alguns filmes de seu sócio.

A busca por um rosto novo que sobressaia na multidão sempre foi um dos objetivos daquele que um dia chegou a se chamar Andrew Warhola. De repente conhecemos Edie Sedgwick, uma jovem de família rica, nascida na Califórinia que com seus cabelos loiros, aparência de modelo e estilo moderno conquistou o título de rainha da Fábrica e também o coração de Bob Dylan, mesmo que não por muito tempo. Além de ser reconhecida por sua beleza, Edie também era famosa por causa do seu vício em drogas como heroína e barbitúricos.

Entrando no mundo musical habitado por Warhol, que chegou a apresentar um programa na MTV, aguardamos a entrada na sala de Lou Reed, Nico e os outros membros do Velvet Underground a qualquer momento, ou que ao menos alguém apareça ostentando a banana estilizada da capa do primeiro disco do grupo, lançado em 1967. Mas o óbvio não está presente quando se trata da história da vida de Andy. Eles não aparecem, mas para compensar Bob Dylan ocupa um papel que vai além de simples namorado famoso de Sedgwick. Por um bom tempo a atenção de Edie estava voltada para a ascensão na carreira, na busca pelo estrelato. Sua grande amizade com Andy fazia com que ela se denominasse Miss Warhol, mas com a chegada de Dylan em sua vida, a relação entre o artista plástico e sua musa estremeceu.

Um triângulo amoroso, assim poderia ser definida a relação de Andy, Edie e Bob. A atriz amava o músico que acusava o amigo de se aproveitar da fama da namorada e ser um artista sem conteúdo, cujo trabalho não passava de enganação. Bob considerava as obras de Andy, até as mais clássicas como a lata de sopa Campbell, uma mera reprodução, algo superficial, ignorando tantos outros trabalhos realizados por Warhol, como os retratos de judeus famosos. Depois de algumas músicas dedicadas a Edie, como Just like a woman (1966) e Like a Rolling Stone (1965) que também serviria como uma alfinetada em Andy, Bob e ela se separaram e pouco tempo depois ele já estava casado com outra. Edie também via o relacionamento com Andy terminar marcado por inúmeras brigas públicas. A atriz e até então musa chegou a ter sua participação cortada do filme The Chelsea Girls, sendo substituída por uma imagem de Nico. Mais uma vez o Velvet Underground faz falta.

Warhol precisava de uma nova estrela. Substituir Edie não seria nada fácil. Desta forma Andy acolheu não uma, mas várias mulheres reconhecidas pela beleza e também por nomes incomuns como Viva, Candy Darling, Ultra Violet e International Velvet. A cantora Nico também fez parte deste grupo de Superstars, e apesar da música Femme Fatale ter sido escrita por Lou Reed em homenagem a Edie a pedido de Warhol, a verdade é que todas as mulheres de Andy se encaixam nesta categoria: “Ela é uma pequena provocadora, olhe a forma como ela anda, ouça a forma como ela fala....”.

Atualmente, entre Britneys e Madonnas, Angelinas e Brads ninguém merece ser eternizado por serigrafia, como aconteceu com Marilyn Monroe, tanto quanto Andy Warhol, o mais Pop de todos os famosos.

Legendas das fotos
Foto 1 - Valerie Solanas ensurdece Bob Dylan
Foto 2 - A trupe sem Andy e Edie: Bob Dylan (Lisandro Bellotto), Ingrid Superstar
(Ravena Dutra), Gerad Malanga (Michel Capeletti) e Valerie Solanas (Alexandra Dias)

********

Gostou? A Ingrid gostou e se ela achou bom eu já fico feliz hehehehehe. Uma última novidade que nem é tão nova assim. Sabe a Revista Eletrônica de Rock - Your Mother Should Know? Pois é, desde o início de Outubro eu estou escrevdno nela que é atualizada quinzenalmente. Já tem aquele texto que eu tinha escrito sobre o Smashing Pumpkins (com poucas alterações) e uma resenha sobre o último disco do Primal Scream (escrito de última hora, legítimo tapa-buraco, mas não ficou tão ruim assim). Visita lá que é bem legal. Eu já acesssava antes mesmo de escrever para eles. O link tem na minha lista ali do lado, mas como eu sei que tem gente que têm preguiça de procurar eu ponho aqui de novo: Revista YMSK.

I guess I'll see you later...

quarta-feira, outubro 11, 2006

Dance me to the end of love

"Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic 'til I'm gathered safely in
Lift me like an olive branch and be my homeward dove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Oh let me see your beauty when the witnesses are gone
Let me feel you moving like they do in Babylon
Show me slowly what I only know the limits of
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the wedding now, dance me on and on
Dance me very tenderly and dance me very long
We're both of u
s beneath our love, we're both of us above
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the children who are asking to be born
Dance me through the curtains that our kisses have outworn
Raise a tent of shelter now, though every thread is torn
Dance me to the end of love
Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic till I'm gathered safely in
Touch me with your naked hand or touch me with your glove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love"


Tradução

Alguém sabe se já chegou ao Brasil o I'm You Man, documentário sobre o Leonard Cohen? Eu sei que tem na Internet mas tem certas coisas que eu não gosto de baixar e essa é uma delas.

Esse filme conta com vários artistas falando sobre a importância do Cohen e também tocando músicas dele como If it be your will, cantada pelo Antony (and the Johnsons); I can't forget na versão do Jarvis Cocker; Everybody Knows com o Rufus Wainwright; Tower of Song na parceria do U2 junto com o próprio Leonard e é claro o ápice (na minha opinião) I'm Your Man cantada por ninguém menos que Nick Cave. Eu quero esse filme!!!

Eu lembrei essa semana de procurar novidades sobre o documentário porque ultimamente estou com Dance Me to the End of Love na cabeça. São coisas da vida... e para completar meu estado que foi muito bem definido pela palavra "languido" acabei de ler um livro para o qual eu tenho que tirar o chapéu.

Quando eu comecei a ler Música Anterior não estava muito confiante que eu ia gostar, tanto que me enrolei e demorei quase 2 semanas para ler os 3 primeiros capítulos (mais ou menos 20 páginas). Então em uma aula entediante, sem nada para fazer, resolvi ler. Em menos de uma hora fui até o 11º capítulo. E hoje em mais um intervalo acabei o livro do escritor Porto Alegrense, Michel Laub. Agora quero ler os outros livros dele que também é jornalista e trabalha na revista Bravo! Ou trabalhava, não sei porque faz tempo que estou sem verba para gastar em revistas.

Eu não gosto de ficar contando a história de livros e filmes. Eu digo que é muito bom e que você não vai perder tempo lendo. Mas eu vou ter que reproduzir parte do último parágrafo do livro. Não se preocupem que não vou estragar nada e nem acabar com surpresa alguma porque para quem não conhece a história ele vai ficar fora de contexto. Mas preciso reproduzir isso porque me tocou profundamente como poucos livros fizeram:

"... eu chego em casa e converso com a minha mulher, não da forma como venho conversando nesses anos todos, não da forma como eu achava que era necessário conversar nesses anos todos, mas de outra forma, uma forma que ainda não sei bem qual é, mas que um dia, quem sabe, saberei pacificamente. Eu não dou presentes a ela. Eu não compro flores nem faço declarações. Eu não sou capaz de pedir desculpas, de esboçar uma justificativa, por mais inocente que seja o seu teor, por mais social que seja a sua gênese. Eu abro a porta, eu a vejo, eu me dirijo a ela, e chego perto, e toco as mãos dela, e a puxo para perto de mim. Eu seguro as suas mãos, eu encosto o meu corpo no corpo dela, eu imagino que ao fundo toca uma música antiga, uma música anterior. Eu ouço a música, tenho certeza de que ela também ouve a música, e então os dois corpos começam um lento movimento, os dois corpos começam a girar. Ficamos lá, eu e ela, os dois girando, e as coisas podem começar a ser diferentes."

Conclusão: eu quero alguém para dançar comigo, nem que seja até o amor acabar, como disse Leonard Cohen.

I guess I'll see you later...

quinta-feira, outubro 05, 2006

Drip Drop Teardrop

"I'm gonna watch you while you get me wrong
I'm gonna sing until you hate this song
I'm gonna tell you in my sweetest voice
I'm gonna choose you 'cause you have no choice
This funny thing we got
Is never gonna stop, oh no.
I'm gonna take you to the wilderness
I'm gonna show you things you might have missed
I'm gonna kiss the parts that you have lost
It's gonna cost you but you might hurt less
This funny thing we gotIs never gonna stop
Until drip drop, teardrop.
I'm gonna work till we get it all
I'm gonna love you till we get along
And when your ears and your eyes are sore
I'm gonna love you just a little bit more
This funny thing we gotIs never gonna stop
This funny thing we got
Is never gonna stop
Until drip drop, teardrop
Will we ever
Will we ever
Will we ever learn?"


Tradução

Sem enrolar nenhum um pouquinho essa é a segunda parte dos melhores discos de 2006. Antes eram apenas 8 agora vem os 10 mais e ainda aquela medalha de honra ao mérito que na lista anterior havia sido do Razorlight. Agora que já ouvi o disco novo deles está na hora de passar o cargo adiante. Lá vai...

10- Teenage Fanclub - Man Made: quase que eu não baixei este disco. A princípio tinham me pedido apenas uma música, mas como eu não tinha nada de muito interessante pra fazer baixei o disco todo de uma vez. Devo dizer que não me arrependo. Teenage Fanclub nunca tinha me impressionado muito, era uma banda quase irrelevante para mim, mas depois de Man Made meu playlist ficou repleto com as músicas destes escoceses que estão fazendo música desde 1989. Tá, e eu admito, lá fora na verdade esse album foi lançado em 2005, mas assim como aconteceu com o Funeral, do Arcade Fire, sabe como são as coisas ..
Escute:
Only with you

09- Sonic Youth - Rather Ripped: essa é uma banda na qual dificilmente existe meio termo, ou você adora até o último fio de cabelo ou acha uma barulheira sem sentido. Não há fã que possa dizer que em alguns momentos eles chegaram muito próximos a pisar na bola, mas o que importa é que eles sempre seguiram as próprias idéias. Dessa maneira nasceu o Rather Ripped que de tão legal eu já ouvi mais vezes do que devo ter ouvido até o Goo que é um clássico. Se tem uma coisa da qual o Sonic Youth não pode ser acusado é de falta de criatividade. E talvez este seja o disco de 'mais fácil digestão' da carreira deles. Tu não precisa ouvir muitas vezes para gostar ou ao menos tentar entender. Mas não há com o que se preocupar, eles aparecem em Gilmore Girls mas não estão virando pop...
Escute: The Neutral

08- Soul Asylum - The Silver Lining: devo admitir que dos discos que entraram nessa lista este está aqui por razões mais sentimentais do que musicais. Então se você nunca gosto de SA melhor pular o número 8. Para quem contínua lendo saiba que a graça em The Silver Lining está não apenas nas músicas mas também nas condições em que ele foi lançado. Este disco marca a volta do SA e também é o primeiro disco lançado desde a morte do baixista Karl Müller. Antes de falecer o próprio Karl gravou o baixo para este album e deixou uma pequena lista com nomes de baixistas para o substituir na banda. É triste... mas saber que eles voltaram e que a cada música tu pode lembrar um pouco do Karl me conforta. Soul Asylum foi e sempre será uma das bandas da minha vida, por isso todo esse papo meloso... sou fã sim e não nego por isso eles estão no número 8, meu número da sorte...
Escute: Stand Up and Be Strong

07- The Sounds - Dying to say this to you: segundo disco dos suecos. Não achei melhor que o primeiro, mas não é por isso que eles não merecem um lugar aqui. Se todas as músicas Pop grudentas fossem como The Sounds o mundo seria muito melhor. As músicas são muito divertidas mas não são daquele tipo que parecem estar te ofendendo de tão bobinhas que são. E ao mesmo tempo que eles são modernos também conseguem pegar referências mais antigas que tem um cheirinho de naftalina. O Cansei de Ser Sexy deveria se aposentar, ir para casa, ouvir The Sounds sem parar e só tentar fazer música de novo quando aprendesse a ser 'cool' sem ser idiotas. Já o Blondie e Duran Duran agradecem aos seus seguidores...
Escute:
Tony The Beat

06- The Flaming Sideburns - Back To The Grave: fui saber da existência destes rapazes através de uma foto no site do Hellacopters, isso já faz quase 4 anos. É difícil falar sobre o Flaming sem pensar no Queens of the Stones Age e conseqüentemente no Eagles of Death Metal. A diferença básica está ans raízes dos grupos. Saído lá da Finlândia, o Flaming tem muito mais oportunidade de ousar, apesar que essa história de misturar Inglês com Espanhol já é velinha e até o QOTSA já tinha feito no Songs for the Deaf. Quando eles surgiram em 1995, a meta da banda era algo muito 'simples': salvar o rock n' roll. É óbvio que isto não aconteceu mas se depender deles o Rock vai estar sempre em boas mãos. Então se você gosta de coisas como MC5 e o próprio Hellacopters, baixa o Back to the grave e aproveita...
Escute: Leave Me Alone

05- Razorlight - Razorlight: podem falar mal do Johnny que eu não me importo. Podem chamar de arrogante ou sei lá o que, não dou a mínima. Eu provavelmente vou ser massacrada pela comparação que vou fazer mas também não tô nem aí. Se o Carl Barât tentasse ser o novo Paul Weller, o Johnny Borrell concorreria ao posto de Ray Davies. De forma alguma digo que Ray e Johnny são equivalentes, seria loucura minha, mesmo porque estamos em tempos diferentes. Mas se até o próprio Davies se propôs a grava com o Razorlight vamos dar algum mérito para estes rapazes. Agora se você disser para eu admitir que o primeiro disco do razorlight é melhor vou mandar você ver se estou na esquina. Os dois discos são muito diferentes e aí está mais uma razão pela qual adoro essa banda, eles não estão interessados no óbvio, qualquer coisa que saia da cabeça deles pode ser uma surpresa. Por isso Razorlight é minha banda predileta da nova geração. E também por isso se existe um duplo meu do sexo oposto este alguém é Johnny Borrell...
Escute: Who Needs Love?

04- Depeche Mode - Playing the Angel: a grande volta. Na verdade eles já tinham lançado o Exciter (2001) mas Playing the Angel é o disco que todo fã precisava pra saber que eles não tinham feito nenhuma besteira ao se reunir novamente. Um disco impecável, como há muito tempo eles não faziam (mais precisamente desde 1997 com o Ultra). Deixando pra trás as desavenças, problemas com drogas o Depeche Mode voltou a ser o grupo que fazia música para todos os momentos, desde aquele em que você quer uma trilha obscura até aquele em que você quer fazer festa com os amigos, assim como era no tempo de sucessos como Enjoy the Silence, Strange Love e Never Let Me Down Again. Essa é uma das lembranças de infância que eu tenho, meu irmão na praia fazendo festa com os amigos e de fundo Just Can't Get Enough. Os bons tempos voltaram...
Escute: John the Revelator

03- The Cardigans - Super Extra Gravity: a cada 10 fãs de Cardigans que eu conheci, 6 me diziam que o melhor disco deles era o Gran Turismo, os outros 4 falavam o Life. Bons eles são, mas não são tudo isso, apesar de já servirem de amostra do que a banda poderia vir a fazer no futuro. Sem contar que no passado há os covers de Black Sabbath que sempre foram mais estranhos do que legais. Então veio Long Gone Before Daylight (2003), em que eles aposentaram os barulinhos eletrônicos e irritantes de antes e resolveram ser uma banda de rock de uma vez por todas. O ápice dessa mudança chegou agora com o Super Extra Gravity, um disco no qual Nina Persson pôde ser amargurada e agressiva, mas sem perder a ternura, como você pode ver na letra lá no início...
Escute: Overload

02- The Secret Machines - Ten Silver Drops: eu já falei nessa banda saída do Texas no post anterior. Mas o que é bom a gente repete a dose. Tu já ouviu uma música e sabe que ela foi pensada nos mínimos detalhes, não de forma automática, mas sim que o foco do artista estava totalmente voltado para a criação de algo criativo e muito bem feito. Esse é o caso de cada música do Ten Silver Drops. Você sabe que a bateria tem a força certa, o baixo aparece na medida certa, o riff de guitarra só poderia ser aquele, o jogo de voz entre os dois vocalistas é uma das coisas mais harmônicas que você ouviu. Secret Machines é a banda que você pode aproveitar sem moderação...
Escute: Daddy’s in the doldrum

01- The Charlatans UK - Simpatico: o que dizer sobre Simpatico? Bem, só na semana que eu baixei ele já ficou no segundo lugar entre meus discos mais ouvidos, non stop. Eu sempre admirei Tim Burguess e companhia e estes são mais um grupo que entra na minha lista de injustiçados. O grupo surgiu em 1989 e nem por isso a música envelheceu, muito pelo contrário, naquela época é que eles deveriam se sentir meio deslocados. Vamos dizer que concorrer com o clássico do Stone Roses não é fácil pra ninguém. Mas o que eu gosto do Charlatans é que não importa quanto tempo passa, se você ouvir uma música deles você vai saber o que é. E Simpatico é bem isso, é a mescla de tudo de bom que eles fizeram nestes anos todos, e para isso eles não precisaram lançar coletânea, fizeram algo novo com a cara deles. A música que eu recomendo por exemplo, não tem um dia que eu não cantarole, ela me deixa extremamente animada, por isso toda a manhã é a primeira coisa que ouço.
Escute: NYC (There’s no need to stop)

Medalha de honra: rápido e rasteiro... ainda não tive coragem de ouvir o novo do Audioslave, mas eu mantenho a minha esperança nas alturas. Alguém tem algo a me dizer? Eu vou ficar feliz ao comprá-lo ou vou quebrar a cara?

********

Quando eu voltar a aparecer será com uma lista que pediram para eu responder: 6 coisas que você não sabe sobre mim... se você sabe de algo exclusivo sobre a minha pessoa, que mais ninguém deve saber, como uma mania, um gosto peculiar, me avise, porque tá difícil fazer isso.

I guess I'll see you later...

quinta-feira, setembro 28, 2006

Faded Lines

"Faced with lies,
Don't you think that you just lie?
Caught inside,
Worlds made mostly of lies.
Make up your mind.
Because it's only love,
That's all,
Just faded lines.
Overwhelmed...
Overjoyed is the same.
Beneath the stillness,
The place where
coldness
meets cold.
Make up your mind.
Because it's only love,
That's all,
Just faded lines.
Ohh... and what else...
Make up your mind.
Because it's only love,
That's all,
Just faded lines.
Yeah I was scared,
The seconds dripped past so slow.
But I just stood there,
and I thought you should know"

Tradução

Mas não é que é? Ultimamente eu não prometo mais nada porque a única certeza que tenho é que não vou cumprir. Aquele princípio dos 2 posts já foi pro saco a bastante tempo. E como às vezes menos é mais, com um post por semana já estou mais que satisfeita, e olhe lá.

Tenho algumas novidades para contar, mas acho que ainda não é a hora. Não gosto de sair falando por aí antes de ter 100% de certeza porque não dá sorte. Mas a minha pergunta é: você tem ouvido o Congestão? Agora a coisa tá chique, tem até Podcast.

A segunda lista dos melhores discos de 2006 ainda não chegou. A culpa não é minha. Tanta gente reclamou da primeira parte, perguntando "como tem isso e não tem aquilo", ou "cadê aquele outro" que tive que baixar um zilhão de coisas e ouvir com mais atenção outros trocentos que não tinham me dito muita coisa. No fim das contas a cada semana pelo menos 2 discos novos me mandam ouvir. Sem contar os que eu escuto por livre e espontânea vontade. Tá bom, eu concordo, a culpa é um pouco minha que estou no mundo da lua, mas daqui a pouco a segunda parte vem, mas não prometo hehehe.

********

Mas mudando de assunto... tu conhece o Secret Machines? O disco novo deles, Ten Silver Drops, vai entrar na lista com certeza.

Esqueça todas as coisas ruins já saídas de Dallas no Texas, ignore os artistas countries, pense apenas em The Secret Machines . A primeira vez que os ouvi foi em um fim de semana que cheguei em casa e meu irmão tinha baixado depois de vê-los tocando Nowhere Again, no David Letterman. Muito bom, viciei.

O trio é formado pelos irmãos Brandon Curtis (baixo, teclado e voz) e Ben Curtis (guitarra e voz), junto com o baterista John Garza (a primeira coisa que chamou a atenção na Nowhere Again foi a bateria). Eles passam do rock rápido e energizante para algo mais soturno e quase etéreo em segundos, como em You Are Chains.

Se você gosta de coisas como Flaming Lips (só que sem bolha e aquela loucurada toda), e até de Pink Floyd (essa doeu em mim, mas eu admiti) tem grandes chances de gostar de The Secret Machines. Pense que eles são um cruzamento de U2 (fase Achtung Baby) com Grandaddy. É bom, né? E a discografia é curta: September 000 (2002), Now Here Is Nowhere (2004) e é óbvio, Ten Silver Drops (2006). Baixa e depois me agradece hehehe.

Essa é para pensar: por que quanto mais eu durmo, mais sono sinto?

I guess I'll see you later...

sexta-feira, setembro 01, 2006

I wanna be adored

"I don't have to sell my soul
He's already in me
I don't need to sell my soul
He's already in me
I wanna be adored
I wa
nna be adored
I don't have to sell my soul
He's already in me

I don't need to sell my soul
He's already in me
I wanna be adored
I wanna be adored
Adored

I wanna be adored
You adore me
You adore me
You adore me
I wanna
I wanna
I wanna be adored
I wanna

I wanna
I wanna be adored
I wanna
I wanna
I wanna be ado
red
I wanna
I wanna
I gotta be adored
I wanna be adored"


Tradução

A vida é feita de ciclos, seja aquele do qual ninguém pode fugir - nascer, crescer e morrer - ou muitos outros que ocorrem junto com a rotina do dia a dia. Nessas horas aquela frase tosca de sabedoria popular escrita em cadernos de recordação do Ensino Fundamental faz muito sentido: "Para cada fim existe um começo".

O fim é o começo é o fim! Tudo um dia acaba e não é muito diferente quando se trata de bandas. Muitas bandas escolheram terminar em seu auge, outras não tiveram o mesmo tino e há também o time daquelas que já deveria ter recolhido os instrumentos mas preferem continuar por aí. Mas para uma banda que colocou um fim na sua trajetória vale a pena voltar?

Passaram-se 6 anos desde que Billy Corgan anunciou o fim dos Pumpkins, mas para mim ainda parece que foi ontem. Lembro que eu queria que o dia 2 de dezembro deixasse de existir para que nunca chegasse a data do último show. Banda de gênio é assim, tem data, hora e local para acabar. Corgan fez questão que o fim acontecesse no mesmo lugar em que tudo havia começado, na cidade dos ventos, Chicago.

Um pouco antes de chegar ao término, a banda já dava sinais de desgaste, marcada pela saída da baixista D'Arcy Wretzky que foi substituída pela não menos maravilhosa Melissa Auf Der Maur. Assim a trupe seguiu também com o guitarrista James Iha e o baterista Jimmy Chamberlain. Com a chegada do fim cada um seguiu seu caminho. Enquanto isso os fãs dos Pumpkins lamentavam o acontecido e culpavam Britney Spears por acabar com a utopia melódica criada por Billy Corgan.

Pouco tempo depois o salvador de uma geração voltou a ativa com uma nova banda, a Zwan. O nome era legal, a música era boa, o baterista era o mesmo, mas Billy parecia ter mudado. Talvez na tentativa de mostrar aos fãs que o fim da banda não significava tanto assim, Corgan estava de volta com um sorriso no rosto, como se nada tivesse acontecido. Mas algo havia se perdido. Em pouco tempo descobrimos que tanta felicidade era apenas fachada, Corgan continuava atormentado pelas sombras de seu passado e cada vez mais o futuro parecia distante e infeliz.

Enquanto James Iha e Melissa Auf der Maur trabalhavam em um projeto novo que não chegou a decolar (The Virgins) junto com o vocalista do Lemonheads, Evan Dando e do cantor Ryan Adams, o Zwan também acabava. O próximo passo do baterista foi começar o Jimmy Chamberlain Complex com participações Sean Woostenhulme e Billy Mohler (os dois do The Calling, eca). Já Billy Corgan se dedicava a escrever um livro de poesias (Blinking with fists) e a ser comentarista de jogos de Baseball.

Nada mais parecia impossível quando se trata de Billy Corgan, até que ele tomou sua decisão mais acertada desde o encerramento da sua grande banda. Foi assim que nasceu em Junho de 2005 o The Future Embrace, seu disco solo. Dessa forma o renascimento como o de uma fênix acontecia provando que Billy ainda tinha muito para mostrar, afinal não são todos que se arriscam a fazer cover de Bee Gees (na música To Love Somebody) com direito a participação de Robert Smith (The Cure) sem parecer piegas.

The Future Embrace pode não ter sido um sucesso mas abriu a porta para o tão esperado retorno dos Smashing Pumpkins. A volta já foi divulgada, mas ainda sem datas definidas, só o que se sabe até agora é que Billy está trabalhando em estúdio junto de Jimmy Chamberlain. Quem serão os outros componentes da banda ainda é um mistério.

Voltar ou não voltar, eis a questão? Não saber quais são os outros integrantes do Smashing Pumpkins me preocupa. Se for para voltar com pessoas que nada tem a ver com a história da banda, apenas reutilizando o nome é melhor não se dar ao trabalho de retornar. Billy Corgan que continue com discos solo, que para mim já está bom demais.

Não acredito que a volta seja apenas uma medida caça-níqueis como aconteceu com os Sex Pistols, e sim uma tentativa de Corgan para reencontrar o sentimento de realização que ele tinha com os Pumpkins. Mesmo porque se a banda terminou em 2000 por causa da invasão Pop que tomava conta do cenário musical, hoje em dia as coisas não estão tão diferentes, e ainda há os Emos infestando as rádios, revistas e tvs do mundo.

Apenas com mais informações sobre a volta poderemos afirmar se o Smashing Pumpkins deveria seguir exemplo de grandes nomes como Morrissey e Ian Brown que se negam a voltar com suas antigas bandas (The Smiths e Stone Roses) e com razão. A única certeza que tenho até agora é que não importa o que aconteça, continuarei admirando Billy Corgan, um gênio incompreendido que foi ofuscado por Kurt Cobain, e não deixarei de ser sua amiga no My Space.

********

Demorou mas consegui voltar a escrever. Antes tarde do que nunca. A minha sorte é que tenho pessoas maravilhosas que me aturam até nos meus piores dias quando eu não agüento a mim mesma. Em momentos como estes que descobrimos com quem podemos contar e também temos surpresas com pessoas que nunca imaginávamos que nos apoiariam. Para estas pessoas, que sabem quem são, muito obrigada, do fundo do coração.

A música deste post, I wanna be adored, é do Stone Roses, uma banda que na minha opinião, acabou na hora certa. De qualquer forma o trabalho solo do Ian Brown também vale muito a pena. Essa música me persegue, sempre toca nos momentos em que mais preciso pensar e refletir, mesmo sem ser espelho. Porque no fundo I wanna be adored!

Pra acabar a frase de um buttom que eu vi esses tempos, nas minhas passeadas consumistas por sites da internet, adoro ver T-shirts e buttons, mas nunca compro nada, só faço lista de presentes hehehe.

Frase da semana: "Beba café, faça coisas estúpidas mais rápido com mais energia".

I guess I'll see you later...

terça-feira, agosto 29, 2006

Slow Fade

"Slow fade, pictures in my mind
Fragments of memories suspended in time
I've watched the the colours fade
And the lines disappear
Slow fade, pictures in my mind
Decaying, pictures in my mind
The fleeting images recede and decline
The colours sweep away
And the lines disappear
Slow fade, pictures in my mind
I've watched the the colours fade
And the lines disappear
Slow fade, pictures in my mind"
Tradução

Música pequena, post pequeno.

Um dia uma professora disse que sempre, todo escritor, um dia acaba escrevendo algo sobre "não ter o que escrever". Aproveitando o meu momento de bloqueio criativo, resolvi aceitar sugestões e experimentar algo novo. Escrever pouco.

Várias pessoas já reclamaram que eu escrevo muito. Ainda acredito que a qualidade e o conteúdo valem mais que o tamanho, mas dar uma mudada de vez em quando não faz mal a ninguém, desde que não mexam no meu cabelo.

No próximo post, talvez, quando eu voltar ao normal, coloco a segunda parte da minha lista de cds de 2006, que com certeza terá o disco do Teenage Fanclub. Não esquece de comentar o que você achou deste post. A minha opinião é uma só, ele é o cúmulo da inutilidade.

I guess I'll see you later...

quarta-feira, agosto 23, 2006

Disappearing one

"What have you done my little spark
Cursing my name 'cause again I put you out
Falling apart, you tell yourself you are
Dreaming only of the ones who never dream of you
I'm your disappearing one
Vanish when the curtain's drawn
But I will come again and you will let me in
And you'll see I never disappear for long
Into you room I stumble now
Too tired to cower
and it's too late to draw you out
And there you lie like a painting of Christ
Bleeding on the hands of the ones who nailed you down
I'm your disappearing one
Vanish when the curtain's drawn
But I will come again
And you will let me in
And you'll see I ne
ver disappear for long"
Tradução

Ainda não decidi se o tempo é ingrato ou o mais justo dos elementos. Hoje ouvindo a música nova do Audioslave eu decidi que nasci na época errada. Talvez se minha mãe tivesse se apressado alguns anos e eu tivesse vindo ao mundo no início dos anos 80 e não depois da metade minha vida seria mais prazerosa.

Se as coisas tivessem acontecido desta forma eu poderia ter assistido Labirinto nos cinemas por exemplo. As chances de viajar para assistir o show do Bowie em São Paulo aumentariam muito. Quem sabe com alguma forcinha eu conseguisse entrar escondida no show do Faith No More junto com meu irmão. Mas não, nesta época eu mal sabia quem era o presidente do Brasil, imagine então saber que tinha um maluco que cantava pra caramba e comia suas "deliciosas" fezes no palco como o Mike Patton.

O que o Audioslave tem a ver com isso tudo? A verdade é que eu queria ter vivido com toda intensidade o surgimento do movimento Grunge. Quando eu já tinha cabeça o bastante para perceber quantas bandas maravilhosas saíram de Seattle, só conhecia pessoas que falavam que Nirvana é a melhor coisa do mundo. Levando em conta que estes mesmos também achavam o Green Day a salvação do Punk Rock, nunca os levei a sério, tanto que nem Nevermind em fita K7 eu tenho. Falar em Grunge para mim sempre teve a ver com Pearl Jam, que nem deveria estar sendo citado aqui já que é uma banda especial demais, Soundgarden e Screaming Trees. Todos já sabem que o Screaming pra mim é uma das bandas mais injustiçadas de todos os tempos, o que faz com que eles sejam ainda melhores. Já o Soundgarden estourou com a Black Hole Sun, que é muito boa, mas não entra nem no meu TOP 10 músicas favoritas deste grupo.

Caso alguém ainda esteja perdido em outro mundo, o que eu dúvido, lembro que o Audioslave é a banda que surgiu quando os integrantes da já finada Rage Against the Machine se juntaram a ninguém menos que Chris Cornell, vocalista do Soundgarden. Agora cheguei aonde queria...

Viva Cornell! Já algumas semanas a Disappearing One tem feito parte do meu nick no MSN simplesmente porque tudo o que esse cara faz é muito bom. A prova da qualidade e talento dele? Lá vai...

Temple of the Dog? Nota 10

Soundgarden? Uma das melhores coisas do mundo, mesmo depois de ter chego ao fim.

Participação no filme Singles? Um dos melhores filmes dos anos 90, dirigido pelo extraordinário Cameron Crowe. Uma pontinha já vai bem em qualquer currículo.

O cd solo Euphoria Morning? Depois da morte do Jeff Buckley achei que tinha achado um cantor que escrevesse as maravilhas mais fascinantes dos universo, fazendo com que tu tenha vontade de se apropriar das músicas.

E o Audioslave? Tá, eu sei que não é nada de outro mundo, tanto que em alguns momentos eu desejei que o Chris tivesse seguido na carreira solo, mas é uma banda quase perfeita. Talvez seja a perfeição em excesso que estrague.

O Soundgarden era uma banda formada por 3 grandes músicos (Matt Cameron na bateria, que foi parar no Pearl Jam, Ben Shepard no baixo, e Kim Thayl na guitarra) acompanhados por um cantor com uma voz fantástica e que escrevia e ajudava a criar melodias que até certo ponto eram sofisticadas até demais para o Grunge.

O Audioslave não é muito diferente. Um excelente baterista (Brad Wilk) aliado a um baixista talentoso (Tim Commerford) e um guitarrista que freqüentemente é apontado como um dos melhores da nova geração (Tom Morello). Talvez a diferença mais marcante entre estes dois grupos seja no excesso de responsabilidade que recai sobre o Audioslave.

Não me refiro a pressão de ter que se tornar uma banda tão importante quanto a qual os integrantes formavam anteriormente, mas sim a vontade de soar perfeito constantemente e também em relação as questões que envolvem política.

De forma alguma quero dizer que todo o trabalho realizado pela banda envolvendo assuntos mais sérios, como foi o caso do show feito em Cuba, ou até mesmo a organização que Tom Morello fundou junto com o vocalista do Sistem of a Down (cujo o nome eu nem me atrevo a tentar escrever de cabeça), a Axis of Justice, que se opõe ao governo Bush. Muito pelo contrário. Estas propostas são muito interessantes, mas acho que os integrantes do grupo deveriam tentar relaxar e atrever mais por diversão.

Dia 5 de setembro será lançado o novo disco da banda, Revelations. O vídeo do primeiro single, Original Fire já está disponível no You Tube. É legal de ver, cheio de referências, de Martin Luther King a Iggy Pop. A música também é boa, apesar de (novamente) me lembrar de Your Time Has Come, do disco anterior.

Eu realmente espero que toda essa jogada que a banda organizou junto ao Google Earth de certo e eles consigam revelar algo de novo. Gosto muito dos dois discos da banda, mas devo admitir que tive que ouví-los várias vezes até me acostumar com "o mais do mesmo". Até onde esta repetição é estilo, eu não sei dizer, mas de qualquer forma, este é mais um disco que vai contribuir para me deixar um pouquinho mais pobre.

*********
A propósito, vale lembrar, ou avisar para os que ainda não sabiam, que senhor Chris Cornell também é responsável pela nova música do filme 007 - Cassino Royale. Bem que as trilhas do James Bond estavam precisam de um rock de verdade e nada daquela coisa ridícula que foi a música feita pela Madonna. E para minha felicidade, ele também pretende lançar mais um disco solo, para reunir o material que ele compôs nos últimos anos mas que não fecham com o espírito 'audioslaveiano'.

A verdade é que a voz do Chris não é mais a dos tempos em que ele gritava sem se importar com o amanhã. Mas ele é esforçado e faz valer a pena prestar atenção no que faz. E de qualquer forma, se essas cantorazinhas podem melhor a voz no estúdio, ele também pode porque já provou que sabe o que faz.

De qualquer forma se não for pela voz, eu aprecio com os olhos mesmo hehehehe. Enquanto eu espero, contínuo fazendo de Disappearing One, a minha canção...

I guess I'll see you later...

domingo, agosto 20, 2006

Man of the hour

"Tidal waves don't beg forgiveness
Crashed and on their way
Father he enjoyed collisions; others walked away
A snowflake falls in may.
And the doors are open now as the bells are ringing out
Cause the man of the hour is taking his final bow
Goodbye for now.
Nature has its own religion; gospel from the land
Father ruled by long division, young men they pretend
Old men comprehend.
And the sky breaks at dawn; shedding light
upon this town
They'll all come ‘round
Cause the man of the hour is taking his final bow
G'bye for now.
And the road
The old man paved
The broken seems along the way
The rusted signs, left just for me
He was guiding me, love, his own way
Now the man of the hour is taking his fina
l bow
As the curtain comes down
I feel that this is just g'bye for now"

Tradução

Mais uma semana que se passou. Uma recapitulada rápida....

Conheci lugares que não conhecia. E ainda para finalizar um dia maravilhoso revi pela milionésima vez aquela cena final de Dirty Dancing. Realmente nãos e fazem mais homens como Johnny Castle...

Também pensei sobre o valor da amizade, o quanto ela pode durar mais do que você pensava, assim como ela pode chegar ao fim sem que você perceba ou queira que isso aconteça. Ainda no capítulo amigos, percebi que muitas vezes o nosso valor para alguém é muito maior do que pensávamos e que apesar da distância, é sempre bom saber que você tem alguém com quem pode contar...

Fui ao teatro ver Andy / Edie. Fiquei impressionada com o número de pessoas que não faziam idéia de quem era Andy Warhol. Saber quem era Edie Sedgwick então, nem pensar. Neste meio tempo tentei descobrir se estou prestes a fazer a melhor matéria da minha vida ou se estou num beco sem saída, num poço sem fundo...

Baixei mais alguns discos. Já estou preparando a segunda parte de melhores discos de 2006. No final do ano, depois de todas as eliminatórias terei a lista final...

Comecei a ver um filme que me deixou curiosa mas não pude acabar de assistir porque o sono a cada dia toma mais conta deste corpo que parece não querer mais obedecer as vontades do cérebro...

Resolvi colocar a mão na massa e estou desenvolvendo um projeto com uns amigos. Mais detalhes só no futuro que é para não dar azar...

Quase no fim... revi um dos filmes mais lindos, mágicos e maravilhosos que apareceram nos últimos tempo. Peixe Grande do grande diretor Tim Burton. A história não dá pra contar porque você precisa assistir para sentir a beleza que a vida pode ter mesmo quando não acreditamos que as coisas podem dar certo. Tive que me segurar para não chorar, principalmente no final, justo nos créditos, quando toca Man of the Hour, do Pearl Jam...

E para finalizar, dessa vez eu não me segurei, chorei, ri, gritei, corri sozinha pelo apartamento feito uma doida varrida... meu time é campeão. Viva o Inter!!!!! Claro que me estressei com uns chatos que não agüentam a felicidade dos outros, mas por sorte a maioria dos meus amigos são civilizados. E que venha o Barcelona que a gente faz o impossível... fechar a boca do Ronaldinho Gaúcho.
We are the champions, my friend...


********

E o que esta nova semana promete: o Programa Congestão está de volta. Com novos integrantes e mudanças (talvez temporárias, talvez permanentes) na sua grade de programação. Mas uma coisa é certa, os Duelos de Quinta continuam firme, fortes e sanguinários "com músicas de primeira na sua quinta feira". Fiquem ligados de segunda a sexta, das 13 horas as 14 horas. É só acessar o site da Radiofam. E não esqueçam de entrar na comunidade do programa no Orkut.

Mais algum recado? Se alguém tiver os filmes Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard, dirigido por Billy Wilder) O Terceiro Tiro (The Trouble with Harry, do Hitchcock) ou Um Convidado Bem Trapalhão (dirigido pelo Blake Edwards e com o hilário Peter Sellers) em DVD para me emprestar vai fazer com que eu não tenha que cruzar a cidade de ônibus até a locadora, algo que odeio fazer. Se fosse cidade pequena eu ia a pé. Damn it!

Essa é pra pensar: por que Coca Cola em garrafa pequena é melhor do que as pets?

I guess I'll see you later...