quinta-feira, setembro 28, 2006

Faded Lines

"Faced with lies,
Don't you think that you just lie?
Caught inside,
Worlds made mostly of lies.
Make up your mind.
Because it's only love,
That's all,
Just faded lines.
Overwhelmed...
Overjoyed is the same.
Beneath the stillness,
The place where
coldness
meets cold.
Make up your mind.
Because it's only love,
That's all,
Just faded lines.
Ohh... and what else...
Make up your mind.
Because it's only love,
That's all,
Just faded lines.
Yeah I was scared,
The seconds dripped past so slow.
But I just stood there,
and I thought you should know"

Tradução

Mas não é que é? Ultimamente eu não prometo mais nada porque a única certeza que tenho é que não vou cumprir. Aquele princípio dos 2 posts já foi pro saco a bastante tempo. E como às vezes menos é mais, com um post por semana já estou mais que satisfeita, e olhe lá.

Tenho algumas novidades para contar, mas acho que ainda não é a hora. Não gosto de sair falando por aí antes de ter 100% de certeza porque não dá sorte. Mas a minha pergunta é: você tem ouvido o Congestão? Agora a coisa tá chique, tem até Podcast.

A segunda lista dos melhores discos de 2006 ainda não chegou. A culpa não é minha. Tanta gente reclamou da primeira parte, perguntando "como tem isso e não tem aquilo", ou "cadê aquele outro" que tive que baixar um zilhão de coisas e ouvir com mais atenção outros trocentos que não tinham me dito muita coisa. No fim das contas a cada semana pelo menos 2 discos novos me mandam ouvir. Sem contar os que eu escuto por livre e espontânea vontade. Tá bom, eu concordo, a culpa é um pouco minha que estou no mundo da lua, mas daqui a pouco a segunda parte vem, mas não prometo hehehe.

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Mas mudando de assunto... tu conhece o Secret Machines? O disco novo deles, Ten Silver Drops, vai entrar na lista com certeza.

Esqueça todas as coisas ruins já saídas de Dallas no Texas, ignore os artistas countries, pense apenas em The Secret Machines . A primeira vez que os ouvi foi em um fim de semana que cheguei em casa e meu irmão tinha baixado depois de vê-los tocando Nowhere Again, no David Letterman. Muito bom, viciei.

O trio é formado pelos irmãos Brandon Curtis (baixo, teclado e voz) e Ben Curtis (guitarra e voz), junto com o baterista John Garza (a primeira coisa que chamou a atenção na Nowhere Again foi a bateria). Eles passam do rock rápido e energizante para algo mais soturno e quase etéreo em segundos, como em You Are Chains.

Se você gosta de coisas como Flaming Lips (só que sem bolha e aquela loucurada toda), e até de Pink Floyd (essa doeu em mim, mas eu admiti) tem grandes chances de gostar de The Secret Machines. Pense que eles são um cruzamento de U2 (fase Achtung Baby) com Grandaddy. É bom, né? E a discografia é curta: September 000 (2002), Now Here Is Nowhere (2004) e é óbvio, Ten Silver Drops (2006). Baixa e depois me agradece hehehe.

Essa é para pensar: por que quanto mais eu durmo, mais sono sinto?

I guess I'll see you later...

sexta-feira, setembro 01, 2006

I wanna be adored

"I don't have to sell my soul
He's already in me
I don't need to sell my soul
He's already in me
I wanna be adored
I wa
nna be adored
I don't have to sell my soul
He's already in me

I don't need to sell my soul
He's already in me
I wanna be adored
I wanna be adored
Adored

I wanna be adored
You adore me
You adore me
You adore me
I wanna
I wanna
I wanna be adored
I wanna

I wanna
I wanna be adored
I wanna
I wanna
I wanna be ado
red
I wanna
I wanna
I gotta be adored
I wanna be adored"


Tradução

A vida é feita de ciclos, seja aquele do qual ninguém pode fugir - nascer, crescer e morrer - ou muitos outros que ocorrem junto com a rotina do dia a dia. Nessas horas aquela frase tosca de sabedoria popular escrita em cadernos de recordação do Ensino Fundamental faz muito sentido: "Para cada fim existe um começo".

O fim é o começo é o fim! Tudo um dia acaba e não é muito diferente quando se trata de bandas. Muitas bandas escolheram terminar em seu auge, outras não tiveram o mesmo tino e há também o time daquelas que já deveria ter recolhido os instrumentos mas preferem continuar por aí. Mas para uma banda que colocou um fim na sua trajetória vale a pena voltar?

Passaram-se 6 anos desde que Billy Corgan anunciou o fim dos Pumpkins, mas para mim ainda parece que foi ontem. Lembro que eu queria que o dia 2 de dezembro deixasse de existir para que nunca chegasse a data do último show. Banda de gênio é assim, tem data, hora e local para acabar. Corgan fez questão que o fim acontecesse no mesmo lugar em que tudo havia começado, na cidade dos ventos, Chicago.

Um pouco antes de chegar ao término, a banda já dava sinais de desgaste, marcada pela saída da baixista D'Arcy Wretzky que foi substituída pela não menos maravilhosa Melissa Auf Der Maur. Assim a trupe seguiu também com o guitarrista James Iha e o baterista Jimmy Chamberlain. Com a chegada do fim cada um seguiu seu caminho. Enquanto isso os fãs dos Pumpkins lamentavam o acontecido e culpavam Britney Spears por acabar com a utopia melódica criada por Billy Corgan.

Pouco tempo depois o salvador de uma geração voltou a ativa com uma nova banda, a Zwan. O nome era legal, a música era boa, o baterista era o mesmo, mas Billy parecia ter mudado. Talvez na tentativa de mostrar aos fãs que o fim da banda não significava tanto assim, Corgan estava de volta com um sorriso no rosto, como se nada tivesse acontecido. Mas algo havia se perdido. Em pouco tempo descobrimos que tanta felicidade era apenas fachada, Corgan continuava atormentado pelas sombras de seu passado e cada vez mais o futuro parecia distante e infeliz.

Enquanto James Iha e Melissa Auf der Maur trabalhavam em um projeto novo que não chegou a decolar (The Virgins) junto com o vocalista do Lemonheads, Evan Dando e do cantor Ryan Adams, o Zwan também acabava. O próximo passo do baterista foi começar o Jimmy Chamberlain Complex com participações Sean Woostenhulme e Billy Mohler (os dois do The Calling, eca). Já Billy Corgan se dedicava a escrever um livro de poesias (Blinking with fists) e a ser comentarista de jogos de Baseball.

Nada mais parecia impossível quando se trata de Billy Corgan, até que ele tomou sua decisão mais acertada desde o encerramento da sua grande banda. Foi assim que nasceu em Junho de 2005 o The Future Embrace, seu disco solo. Dessa forma o renascimento como o de uma fênix acontecia provando que Billy ainda tinha muito para mostrar, afinal não são todos que se arriscam a fazer cover de Bee Gees (na música To Love Somebody) com direito a participação de Robert Smith (The Cure) sem parecer piegas.

The Future Embrace pode não ter sido um sucesso mas abriu a porta para o tão esperado retorno dos Smashing Pumpkins. A volta já foi divulgada, mas ainda sem datas definidas, só o que se sabe até agora é que Billy está trabalhando em estúdio junto de Jimmy Chamberlain. Quem serão os outros componentes da banda ainda é um mistério.

Voltar ou não voltar, eis a questão? Não saber quais são os outros integrantes do Smashing Pumpkins me preocupa. Se for para voltar com pessoas que nada tem a ver com a história da banda, apenas reutilizando o nome é melhor não se dar ao trabalho de retornar. Billy Corgan que continue com discos solo, que para mim já está bom demais.

Não acredito que a volta seja apenas uma medida caça-níqueis como aconteceu com os Sex Pistols, e sim uma tentativa de Corgan para reencontrar o sentimento de realização que ele tinha com os Pumpkins. Mesmo porque se a banda terminou em 2000 por causa da invasão Pop que tomava conta do cenário musical, hoje em dia as coisas não estão tão diferentes, e ainda há os Emos infestando as rádios, revistas e tvs do mundo.

Apenas com mais informações sobre a volta poderemos afirmar se o Smashing Pumpkins deveria seguir exemplo de grandes nomes como Morrissey e Ian Brown que se negam a voltar com suas antigas bandas (The Smiths e Stone Roses) e com razão. A única certeza que tenho até agora é que não importa o que aconteça, continuarei admirando Billy Corgan, um gênio incompreendido que foi ofuscado por Kurt Cobain, e não deixarei de ser sua amiga no My Space.

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Demorou mas consegui voltar a escrever. Antes tarde do que nunca. A minha sorte é que tenho pessoas maravilhosas que me aturam até nos meus piores dias quando eu não agüento a mim mesma. Em momentos como estes que descobrimos com quem podemos contar e também temos surpresas com pessoas que nunca imaginávamos que nos apoiariam. Para estas pessoas, que sabem quem são, muito obrigada, do fundo do coração.

A música deste post, I wanna be adored, é do Stone Roses, uma banda que na minha opinião, acabou na hora certa. De qualquer forma o trabalho solo do Ian Brown também vale muito a pena. Essa música me persegue, sempre toca nos momentos em que mais preciso pensar e refletir, mesmo sem ser espelho. Porque no fundo I wanna be adored!

Pra acabar a frase de um buttom que eu vi esses tempos, nas minhas passeadas consumistas por sites da internet, adoro ver T-shirts e buttons, mas nunca compro nada, só faço lista de presentes hehehe.

Frase da semana: "Beba café, faça coisas estúpidas mais rápido com mais energia".

I guess I'll see you later...