I wanna be adored
"I don't have to sell my soulHe's already in me
I don't need to sell my soul
He's already in me
I wanna be adored
I wanna be adored
I don't have to sell my soul
He's already in me
I don't need to sell my soul
He's already in me
I wanna be adored
I wanna be adored
Adored
I wanna be adored
You adore me
You adore me
You adore me
I wanna
I wanna
I wanna be adored
I wanna
I wanna
I wanna be adored
I wanna
I wanna
I wanna be adored
I wanna
I wanna
I gotta be adored
I wanna be adored"
A vida é feita de ciclos, seja aquele do qual ninguém pode fugir - nascer, crescer e morrer - ou muitos outros que ocorrem junto com a rotina do dia a dia. Nessas horas aquela frase tosca de sabedoria popular escrita em cadernos de recordação do Ensino Fundamental faz muito sentido: "Para cada fim existe um começo".
O fim é o começo é o fim! Tudo um dia acaba e não é muito diferente quando se trata de bandas. Muitas bandas escolheram terminar em seu auge, outras não tiveram o mesmo tino e há também o time daquelas que já deveria ter recolhido os instrumentos mas preferem continuar por aí. Mas para uma banda que colocou um fim na sua trajetória vale a pena voltar?

Um pouco antes de chegar ao término, a banda já dava sinais de desgaste, marcada pela saída da baixista D'Arcy Wretzky que foi substituída pela não menos maravilhosa Melissa Auf Der Maur. Assim a trupe seguiu também com o guitarrista James Iha e o baterista Jimmy Chamberlain. Com a chegada do fim cada um seguiu seu caminho. Enquanto isso os fãs dos Pumpkins lamentavam o acontecido e culpavam Britney Spears por acabar com a utopia melódica criada por Billy Corgan.
Pouco tempo depois o salvador de uma geração voltou a ativa com

Enquanto James Iha e Melissa Auf der Maur trabalhavam em um projeto novo que não chegou a decolar (The Virgins) junto com o vocalista do Lemonheads, Evan Dando e do cantor Ryan Adams, o Zwan também acabava. O próximo passo do baterista foi começar o Jimmy Chamberlain Complex com participações Sean Woostenhulme e Billy Mohler (os dois do The Calling, eca). Já Billy Corgan se dedicava a escrever um livro de poesias (Blinking with fists) e a ser comentarista de jogos de Baseball.
Nada mais parecia impossível quando se trata de Billy Corgan, até que ele tomou sua decisão mais acertada desde o encerramento da sua grande banda. Foi assim que nasceu em Junho de 2005 o The Future Embrace, seu disco solo. Dessa forma o renascimento como o de uma fênix acontecia provando que Billy ainda tinha muito para mostrar, afinal não são todos que se arriscam a fazer cover de Bee Gees (na música To Love Somebody) com direito a participação de Robert Smith (The Cure) sem parecer piegas.

Voltar ou não voltar, eis a questão? Não saber quais são os outros integrantes do Smashing Pumpkins me preocupa. Se for para voltar com pessoas que nada tem a ver com a história da banda, apenas reutilizando o nome é melhor não se dar ao trabalho de retornar. Billy Corgan que continue com discos solo, que para mim já está bom demais.
Não acredito que a volta seja apenas uma medida caça-níqueis como aconteceu com os Sex Pistols, e sim uma tentativa de Corgan para reencontrar o sentimento de realização que ele tinha com os Pumpkins. Mesmo porque se a banda terminou em 2000 por causa da invasão Pop que tomava conta do cenário musical, hoje em dia as coisas não estão tão diferentes, e ainda há os Emos infestando as rádios, revistas e tvs do mundo.
Apenas com mais informações sobre a volta poderemos afirmar se o Smashing Pumpkins deveria seguir exemplo de grandes nomes como Morrissey e Ian Brown que se negam a voltar com suas antigas bandas (The Smiths e Stone Roses) e com razão. A única certeza que tenho até agora é que não importa o que aconteça, continuarei admirando Billy Corgan, um gênio incompreendido que foi ofuscado por Kurt Cobain, e não deixarei de ser sua amiga no My Space.
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Demorou mas consegui voltar a escrever. Antes tarde do que nunca. A minha sorte é que tenho pessoas maravilhosas que me aturam até nos meus piores dias quando eu não agüento a mim mesma. Em momentos como estes que descobrimos com quem podemos contar e também temos surpresas com pessoas que nunca imaginávamos que nos apoiariam. Para estas pessoas, que sabem quem são, muito obrigada, do fundo do coração.
A música deste post, I wanna be adored, é do Stone Roses, uma banda que na minha opinião, acabou na hora certa. De qualquer forma o trabalho solo do Ian Brown também vale muito a pena. Essa música me persegue, sempre toca nos momentos em que mais preciso pensar e refletir, mesmo sem ser espelho. Porque no fundo I wanna be adored!
Pra acabar a frase de um buttom que eu vi esses tempos, nas minhas passeadas consumistas por sites da internet, adoro ver T-shirts e buttons, mas nunca compro nada, só faço lista de presentes hehehe.
Frase da semana: "Beba café, faça coisas estúpidas mais rápido com mais energia".
I guess I'll see you later...
7 Comments:
Opa, que textão. Voltou a escrevem, mocinha? Esse Billy é bem andrógino, né? Entonces, tenho em mp3. Te passo uma hora dessas... Um abraço
Smashing Pumpkins é sinônimo de minha adolescência...me marcou!
Concordo que algumas bandas tenham que ter parado na hora certa. Stone Roses é um exemplo disso, fez o antológico álbum com suas melhores canções além dos singles que marcaram profundamente a década de 90. Sou fã de "Waterfall", "What the World is waiting for", etc. Até Second Coming é interessante, mas parece que passou despercebido. Vi recentemente uma foto do Ian Brown numa revista estrangeira de música e ele parece bem acabadão. Mas não sei se ele vai continuar com algum outro projeto, ainda mais sem a guitarra e as capas dos álbuns de John Squire. Mas também há bandas que continuam firmes. Sonic Youth é um exemplo disso, apesar de alguns tropeços ainda conseguem ser fiéis ao experimentalismo e à vanguarda, cedendo pouco às vontades das grandes gravadoras.
bruno@estudiorangel.com.br
a gente se fala...
Faça coisas estúpidas mais rápido!!!! hehehehehe
Fico lisonjeada pelo link!! Valewwwww! Beijos!!!!
Muito bom mesmo
Oi..
que bom que vc visitou meu blog.
A metáfora é minha sim mas é de muito tempo. Foi a alguns anos que pensei nisso e por sinal foi numa situaçao estranha .. e realmente nao sei nadar.
=/
Adorei seu blog... e concordo que A vida é feita de ciclos e que o fim pode ser o começo.
Venho aqui sempre..
=D
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