quarta-feira, outubro 11, 2006

Dance me to the end of love

"Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic 'til I'm gathered safely in
Lift me like an olive branch and be my homeward dove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Oh let me see your beauty when the witnesses are gone
Let me feel you moving like they do in Babylon
Show me slowly what I only know the limits of
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the wedding now, dance me on and on
Dance me very tenderly and dance me very long
We're both of u
s beneath our love, we're both of us above
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the children who are asking to be born
Dance me through the curtains that our kisses have outworn
Raise a tent of shelter now, though every thread is torn
Dance me to the end of love
Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic till I'm gathered safely in
Touch me with your naked hand or touch me with your glove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love"


Tradução

Alguém sabe se já chegou ao Brasil o I'm You Man, documentário sobre o Leonard Cohen? Eu sei que tem na Internet mas tem certas coisas que eu não gosto de baixar e essa é uma delas.

Esse filme conta com vários artistas falando sobre a importância do Cohen e também tocando músicas dele como If it be your will, cantada pelo Antony (and the Johnsons); I can't forget na versão do Jarvis Cocker; Everybody Knows com o Rufus Wainwright; Tower of Song na parceria do U2 junto com o próprio Leonard e é claro o ápice (na minha opinião) I'm Your Man cantada por ninguém menos que Nick Cave. Eu quero esse filme!!!

Eu lembrei essa semana de procurar novidades sobre o documentário porque ultimamente estou com Dance Me to the End of Love na cabeça. São coisas da vida... e para completar meu estado que foi muito bem definido pela palavra "languido" acabei de ler um livro para o qual eu tenho que tirar o chapéu.

Quando eu comecei a ler Música Anterior não estava muito confiante que eu ia gostar, tanto que me enrolei e demorei quase 2 semanas para ler os 3 primeiros capítulos (mais ou menos 20 páginas). Então em uma aula entediante, sem nada para fazer, resolvi ler. Em menos de uma hora fui até o 11º capítulo. E hoje em mais um intervalo acabei o livro do escritor Porto Alegrense, Michel Laub. Agora quero ler os outros livros dele que também é jornalista e trabalha na revista Bravo! Ou trabalhava, não sei porque faz tempo que estou sem verba para gastar em revistas.

Eu não gosto de ficar contando a história de livros e filmes. Eu digo que é muito bom e que você não vai perder tempo lendo. Mas eu vou ter que reproduzir parte do último parágrafo do livro. Não se preocupem que não vou estragar nada e nem acabar com surpresa alguma porque para quem não conhece a história ele vai ficar fora de contexto. Mas preciso reproduzir isso porque me tocou profundamente como poucos livros fizeram:

"... eu chego em casa e converso com a minha mulher, não da forma como venho conversando nesses anos todos, não da forma como eu achava que era necessário conversar nesses anos todos, mas de outra forma, uma forma que ainda não sei bem qual é, mas que um dia, quem sabe, saberei pacificamente. Eu não dou presentes a ela. Eu não compro flores nem faço declarações. Eu não sou capaz de pedir desculpas, de esboçar uma justificativa, por mais inocente que seja o seu teor, por mais social que seja a sua gênese. Eu abro a porta, eu a vejo, eu me dirijo a ela, e chego perto, e toco as mãos dela, e a puxo para perto de mim. Eu seguro as suas mãos, eu encosto o meu corpo no corpo dela, eu imagino que ao fundo toca uma música antiga, uma música anterior. Eu ouço a música, tenho certeza de que ela também ouve a música, e então os dois corpos começam um lento movimento, os dois corpos começam a girar. Ficamos lá, eu e ela, os dois girando, e as coisas podem começar a ser diferentes."

Conclusão: eu quero alguém para dançar comigo, nem que seja até o amor acabar, como disse Leonard Cohen.

I guess I'll see you later...

5 Comments:

At 4:14 AM, Anonymous Anônimo said...

Independente do meu estado etílico e da consfusão de sentimentos que tenho passado nas últimas duas semanas, preciso registrar que eu seria capaz de te amar como poucos fariam e muito poucas pessoas mereceriam. Não gosto de clichês poéticos, mas trata-se de um amor incondicional, puro e honesto... me faltam palavras... preciso do teu olhar pra compreender o meu.

 
At 10:10 AM, Blogger Aju said...

Ja tentou procurar no emule sonbre o documentario?


PS. Poetico e apaixonado o jovem fabricio :P

Bjos

 
At 1:44 PM, Blogger Giovanna Vilela said...

Gostei do seu blog.Obrigada pela visita.

 
At 11:21 AM, Anonymous Anônimo said...

mto bala o texto, lidi...
adorei... hehehe
bjs, saudades

 
At 8:26 AM, Anonymous Anônimo said...

A respeito da vaga no seu coração, mando meu currículo pra teu email mesmo? rsrs
bjim

 

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